quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Passa o insulto

Acontece com frequência no diálogo português.

Na problemática do insulto estão sempre várias causas: as pessoas. Sem elas não seria possível, como é óbvio, ouvir um insulto. Por exemplo, se eu der um pontapé num cão, não se ouve mais do que um ganido. O cão provavelmente não me está a insultar, pois não tem inteligência para tal. Por isso, sempre que o faz, penso que é por lhe surgir, algures, um sentimento de dor. Falamos aqui dos instintos primários, que também ocorrem no Homem: Quando levamos uma murraça, mesmo no meio dos olhos, a primeira coisa que acontece é uma pequena sensação de dor, e depois sim, passamos ao insulto. Ou seja, aqui, identificamos claramente, que o insulto é algo que vem da inteligência, pela simples lógica de que não existe nenhum ser vivo mais inteligente que nós. Ou então somos muito burros ao não perceber que os animais se insultam. Nesse caso, deixávamos de ser muito inteligentes, para ser apenas medianamente inteligentes. Concluindo, quando vemos os animais nas suas lutas, dizemos que ganem, que rosnam, que uivam e se eles, por exemplo, nos vissem a dialogar diriam que, por vezes, nos insultamos. “É pah, já viste aqueles humanos, eles não rosnam. Insultam-se. Que inteligentes!” – Diria, por exemplo, um gato (se pudesse falar, obviamente).

Agora, que já divagámos sobre a identificação do assunto que nos trouxe até aqui, vamos tentar perceber como é que se “passa” o insulto e descobrir que o próprio insulto é muito relativo. E é esta relatividade que lhe está inerente, que os portugueses utilizam muitas vezes. Num exemplo, muito aleatório, imaginemos que um certo individuo me chama “bonito”. Sinceramente, eu não ia gostar. Sei que sou apenas um pão, e chamarem-me bonito seria um insulto, principalmente vindo dum sujeito do sexo masculino. Como é que o insulto aqui pode ser relativizado? Noutro exemplo, quando dizemos a alguém “És uma bela bosta”, percebemos que o insulto é algo relativo. Pode-se sempre argumentar dizendo “Sim, mas há bostas piores do que a que eu sou!”. Nesta situação está-se claramente a passar o insulto. Sim! Como no jogo do “passa morte”, o insulto também pode ser passado, como quem se esquiva. Quem está a insultar entra logo numa cadeia de reacções químicas, que dentro do seu cérebro, levam à raiva, ao nervosismo, entrando no jogo do insultado. Ainda, outro caso, é o de colocar determinantes antes do insulto. “És uma bosta!”. Sim, mas qual? “um” é muito aleatório, pode ser qualquer um. Grande, pequeno, castanho, verde…

Assim, colocar adjectivos ou mesmo determinantes pode ser lesivo para um diálogo de insultos. Quando se insulta tem que se ser específico, senão mais vale a pena não insultar.

“És a bosta!”. Aqui não há hipótese. O insultado, fica num beco sem saída, como um pedaço da mesma na sanita. A única hipótese é dizer “na na, a bosta és tu!”. Mas não se vê isto nos adultos, pelo que só se pode dizer que eles não sabem, então, insultar! Conseguimos ver este tipo de diálogo de insultos, nas crianças. Por vezes, até entram naqueles despiques de insultos, onde se repetem tantas vezes, até que sobre o último, e mais valioso insulto: “não, és tu”, “não és tu” “a bosta és tu” “não, não, tu é que és”…. “nha nha nha nha nhaaaaa, ganheeeeiiiii!!

Chegamos então à derradeira conclusão, que quem insulta bem, não é afinal o mais inteligente. Muito provavelmente, quem insulta nem é mesmo muito inteligente, pois aí talvez, antes de insultar, teria encontrado um argumento. E os argumentos, são bem melhores que insultos.

Mais um blog... descoberto!

Desta vez foi o do meu amigo Bruno. Parabéns pelo teu blog. Tá giro e recomenda-se... se escrevesses mais! Mas gostei, principalmente pelas fotos e as histórias que giram em sua volta. Ah! e já agora, gostei da aplicação da nacionalidade dos visitantes. Vou experimentar por uns tempos...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma manhã de perdizes com chocolate

Tenho tido umas manhãs deliciosas.

Ontem foi um exemplo disso. Levantei-me e arranjei-me para ir tomar um cafézinho. Costumo fazê-lo sempre que tenho tempo, e claro, aproveito para ler as notícias do Benfica. Por acaso, têm-me deixado sempre de bom humor. Ao menos este ano temos um concorrente à altura - O Braga. Além do café, decidi que também ia procurar umas prendas de Natal. Fui então ao fórum de Aveiro.

Estava uma manhã relativamente solarenga (para Inverno) e aproveitei para ir pelo canal se S. Roque. É um local algo recente, quase no centro da cidade, onde muitos aproveitam para fazer exercício. Tem uma paisagem muito bonita, devido à existência de um dos canais da Ria - o canal de S. Roque. Aproveitei e tirei uma foto para partilhar aqui com vocês. Não está lindo?


Como dizia, fui ao Fórum. Estava então numa livraria, quando comecei a olhar para uns livros de culinária. Eu pensei assim: "Ás vezes gasta-se tanto dinheiro a ir comer fora, quando em casa podemos fazer coisas mesmo saborosas e por muito menos dinheiro". Acho que valeu a pena comprar um livro destes, pois vamos conseguir impressionar tanto convidados como a nós próprios com coisas deliciosas. Como é óbvio, não escolhi um livro qualquer. O autor, que não vou revelar, já teve um programa de televisão, e não é o Jamie Olliver. No entanto, sempre que via o programa ficava impressionado com os pratos. Lá me decidi e comprei.

Cheguei a casa e lá me pus a desfolhar. Escolhi uma receita. Embora não tivesse todos os ingredientes, esta conseguia-se fazer com o que tinha. Por acaso, cozinhar é uma tarefa de que gosto. Não sei porquê mas é porreiro, e quando fica bom, é o orgulho total. Em relação à receita, foi mais ou menos assim: panei as perdizes (pode ser frango também) com farinha e canela. Depois fritei-as com azeite e manteiga. Reservei e com o que ficou na frigideira juntei cebola laminada, cacau em pó, açúcar amarelo e polpa de tomate. Passado um pouco acrescentei um caldo de galinha e vinho tinto. Deixei apurar mais um pouco e juntei natas e uma colher de sopa com farinha que usei para panar as perdizes, para o molho ficar mais cremoso. Para finalizar, fui buscar as perdizes para um tabuleiro e espalhei este molho por cima. Levei ao forno e voi la. Façam um acompanhamento a vosso gosto. Eu cá escolhia batatas assadas.

Estava bem bom! Depois fui trabalhar...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Portugal faz figas em Copenhaga


Como se sabe, no próximo dia sete de Dezembro vai-se iniciar a cimeira da ONU, em Copenhaga.

Indiciando já uma proposta, e que seria digno de ver nestes políticos, seria desde logo que eles próprios dessem o exemplo em alguns aspectos. Como se sabe, no centro da agenda estão as preocupações ambientais devido à grande degradação que se assiste no nosso planeta. Imediatamente concluímos que esta agenda é de papel. Por isso, se eu tivesse que propôr uma medida mais ou menos exequível, esta seria a abolição de todo e qualquer tipo de papel. Os motivos são óbvios: deixar de abater as árvores. Agora até existem computadores e smartphones, e até podia ser por aí que se podia iniciar o salvamento do planeta. Imagine-se o título jornalístico: "Ministros jantam fritada de peixe. Para secar o óleo foi utilizado um secador em vez de papel absorvente" ou "Gordon Brown limpou o rabo com dedo anelar". Eu com exemplos destes, ficaria certamente comovido, o que me levaria, mais uma vez a repensar os meus hábitos.

Outra proposta seria não fazer esta cimeira. Então não é que a malta vem toda de avião, depositando na atmosfera toneladas de CO2? Com tanta tecnologia, podiam até fazer uma reunião por Skype, ou algo do género. É que se fosse mesmo um assunto importante, a malta não precisava de apanhar o avião de propósito, para definir objectivos e medidas. No meu entender, todos nós sabemos as medidas a tomar: optar pelas energias limpas, criar barreiras ao uso de energias poluentes e lutar contra o lobbie das petroliferas. Eu até percebo que os líderes africanos queiram vir a Copenhaga. Vêm comer várias vezes ao dia e deixam de ouvir rebentamentos de bombas. Se fosse para isso, até eu ia a Copenhaga, mas ainda tenho a possibilidade de fazer ambas em casa, com a vantagem de não ter que me fazer deslocar em automóveis que consomem para caraças, emitindo mais não sei quantos gases poluentes.

Depois disto tudo pergunto, o que portugal tem a ganhar com esta cimeira? Como sabemos, nestas reuniões são definidas as metas. Por outro lado, estas metas, se demasiado ambiciosas, podem levar a sua própria violação, tal como aconteceu com o protocolo de Quioto. Os países emergentes e sub-desenvolvidos costumam exigir metas adaptadas ao seu crescimento, pois viram crescer, os agora países desenvolvidos, há décadas e séculos atrás, sem essas restrições ambientais. Daí que portugal deve puxar pelos galões e, já que é dos países que mais utiliza energias renováveis, pedir metas que sejam restritivas ao crescimento dos países emergentes. Assim, poderemos continuar por mais uns anos no grupo dos países desenvolvidos, já que não saímos da cepa torta.

Fica a reflexão...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Comentário ao blog do Vítor

Acho um piadão ao meu amigo Vítor Silva que escreve uns bitites no seu blog (em http://japensaste.pt.vu/). Acho que é este mesmo o espírito, e gostava que mais amigos meus tivessem tempo e dedicação para dar a um blog... Assim poderia ter tempo para fazer o seguinte:

Ó VÍTOR MEU BURRO?! O QUE È QUE ANDASTE A ESTUDAR NESTES ANOS TODOS PAH?! Tu com uma resposta dessas num teste da faculdade, nem direito a um "1" na pauta tinhas carago. Fiquei extasiado com esse post. Como é que consegues fazer um resumo tão superficial e sintético de toda a realidade, nomeando três indicadores macro-económicos (1º "Evolução da Economia Americana", 2º Desemprego, 3º Nível Salarial), que só por eles próprios exigem uma reflexão tão detalhada e tão profunda?

Assim, só dois pequenos comentários:

Primeiro:"Ora, em relação à América não há muito a fazer. Os EUA têm o poder que têm e acabou, apesar de o dólar ter vindo a desvalorizar" - O facto do dólar ter vindo a desvalorizar, significa só per si que os EUA já não são o país em quem os investidores confiam mais. De facto, tem-se assistido à perda de soberania dos EUA, não só para a China, mas para os países emergentes como o Brasil e a Rússia, onde vêm maiores rentabilidades e oportunidades de negócio. Assim, e se olharmos à nossa volta (em Portugal) os investidores não estão a virar-se para os EUA. Eu acredito que não se pense só assim em Portugal, mas em muitos outros países do mundo. Diz-se que os países desenvolvidos vão ter grandes dificuldades em sair da crise, visto que as suas prioridades vão ser os défices e o emprego. Os emergentes, como ainda beneficiam das altas produtividades do trabalho, não têm esses problemas. Cada trabalhador a mais, significa uma produção superior ao custo do trabalho, e dessa formar atingem grandes taxas de crescimento, superando facilmente o problema do défice, e atraindo investimento.

Segundo: É verdade que o Novas Oportunidades não vai resolver o nosso problema de educação? É! É verdade que grande parte da nossa produção está assente em indústria de baixo valor acrescentado e mão de obra pouco qualificada? É! É verdade que a geração que veio do 25 de Abril é trafulha e não dá exemplo ao povo? É! Porra mas é Portugal! Um gajo não pode é ficar a olhar para isso e fingir que não é nada. A nossa geração tem tudo para perceber como não é, e fazer o que tem que ser! Sinceramente estou aliviado com esta crise! Fechou ai muita empresa ineficiente, vieram à tona muitos trafulhas e já dizia o Darwin: Agora é a hora da teoria da "selecção natural" ou a lei do mais forte, como queiras. Só me custa que tenha que ser o Estado e os nosso impostos a fazer o trabalho sujo e a ter que arrumar o país. Nas entrevistas que tenho feito, costumo perguntar onde essas pessoas querem estar daqui a 20 anos. Há algumas que não têm objectivos, ficam a olhar, e não mostram um sentido de vida nem objectivos! Como é que se motiva toda esta gente que nem qualificações tem, para além de um saber estar em caixa ou a ser vendedor? Estar a construir auto-estradas e TGV's é estar a dar mais um folgo a esta mão de obra não qualificada que Portugal tem. Os "qualificados" estão agora a surgir em Portugal. Na Irlanda, a política da educação surtiu efeitos mais depressa e foi o que se viu - cresceu até não poder mais! Vamos lá ver se é agora que puxamos o IDE necessário para empregar este pessoal qualificado e que o governo tão bem estava a conseguir antes da crise. Eu acredito!

Já Pensaste?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pasquim

Porra, hoje estou de rastos.

Não me lembro de ter tido um dia tão produtivo como o de hoje. Até pensei partilhar aqui o que fiz, mas como acho que os leitores não teriam noção, prefiro poupar essas palavras. Afinal de contas, estou com um sentimento de realização, sabendo que me diverti até ao momento em que me começaram a doer vários os músculos do corpo. Neste momento parece que sinto uma perna deslocada, grandes dores de costas e cansaço. Ah! E também sinto a barriga cheia!

Pois, cheguei à bocado a casa, jantei uma sopa de feijão e meio frango. Estava cheio de fome, já que só tinha lanchado às 18 horas. Já me habituei a este horário - jantar sempre às 23 horas. Agora estou a ver os resumos dos jogos da liga dos campeões e a escrever.

Enquanto lia o e-mail recebi um "convite" engraçado. Voltar a escrever para o Pasquim! Já tinha recebido um convite há uns tempos, mas não tinha ligado muito. Quando um convite é endereçado a alguém é preciso passar uma certa energia e objectividade. De outra forma, o convidado não percebe muito para o que está a trabalhar. Mas num e-mail que recebi hoje, houve algo que me despertou um certo interesse em voltar a escrever. É certo que nos meus tempos de faculdade apanhei várias fases do Pasquim. Foi engraçado vê-lo ressurgir, sempre cheio de polémicas e histórinhas. Também é certo que nunca ressurgiu com a força que era pretendida, mas lá foi funcionando. Recuperaram-se leitores, reescreveram-se secções perdidas, nasceram críticos e desenvolveram-se escritores. Das oito edições que preparei tentava sempre ter uma novidade. Se consegui? Não sei. Mas vê-lo agora definhar dá-me alguma tristeza. Hoje em dia os miúdos já não se interessam por lutar (pela escrita) pelos seus interesses ou humores. Dá ideia que é tudo muito mais superficial e que têm medo se exprimir e da opinião dos outros.

Mas pronto, apesar de tudo surgiu-me uma ideia para um texto. Pode ser que saia engraçada. Foi sempre uma ideia que tive da faculdade. Mas depois vocês vão ler. Eu posto aqui e envio para a redacção...

Para finalizar e me poder ir deitar, queria agradecer aos fundadores do Pasquim e a todos os que lhe deram continuidade. Sem eles, provavelmente não escreveria este blog ou não teria um espírito tão critico-literário como tenho hoje, e que procuro desenvolver. Uma palavra especial para o Ricardo Oliveira (Ciências) e Pedro Fernandes (Tuças) - Ex-directores do Jornal "O Pasquim"

Agora vou descansar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Julie&Julia

Adoro ir ao cinema.

Ontem fui ver o Julie&Julia. Depois da única sessão possível ser a das 19 horas, o que implicava que não pudesse ver o meu glorioso, acabei também por ceder na minha preferência - "Um conto de Natal". Como sou um diplomata decidi abdicar e deixar que fosse ela a escolher, já que das outras tinha sido eu. De outro modo, não achei mal ver um filme onde as protagonistas eram duas mulheres.

Para quem não viu, este filme retrata uma história sobre comida, cozinheiras e um blog. Não costumo fixar nomes de actores, nem grandes pormenores. Para mim, um bom filme tem que ter a faculdade de me transladar para uma pseudo-realidade, onde me alheio de todos os meus problemas e vínculos, passando apenas a ser... um espectador. Quando isto acontece, eu dou por bem empregue o dinheiro que paguei pelo cinema ou pelo dvd que adquiri. Tudo o resto tem que passar a ser minúsculo e a mim tem que me dar vontade de viver aquela história para sempre. Esta é a sétima arte.

De qualquer modo, e embora não vá tanto ao cinema como à anos atrás, a história deste filme fez-me regozijar o propósito deste blog. Ainda que não escreva aqui sobre comida, acho que todos devemos fazer algo que gostemos. O trabalho tira-nos imenso tempo e energia, e é bom que existam objectivos além dos materiais que nos movam no dia-a-dia: Um amor, um amigo, um blog, um desporto, o que quer que seja. Tem que existir uma coisa que nos faça sentir que fizemos algo por nós próprios (ou pelos outros), sem contrato, sem remuneração, apenas pelo prazer de gozar a vida.

Espero que nunca caía na tentação de não fazer nada...

A vida também se saboreia
Bon apetit

Ganhar dinheiro com o Youtube

http://aeiou.visao.pt/ganhar-dinheiro-com-o-youtube=f537048 é uma pequena notícia onde encontramos três exemplos de como ganhar dinheiro no Youtube. O tema até parece ser interessante, e é! No entanto, é preciso audácia e "saber" para o ganhar. No fim de contas, já serviu para me rir um bocado com os vídeos "milionários".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Chegou o Natal


Quando chega esta altura do ano é sintomático para mim começar a lembrar-me das músicas de desta época: Pinheirinho, All I want for Christmas Is You e umas do Sinatra. Mas, uma das que mais marcou a minha geração foi a da Leopoldina. Creio que muitos sabem a canção: Bemvindos ao mundo encantado...

Assim, já há várias semanas que me sentava no sofá à espera do anúncio do Continente. Via a programação e esperava por todos os intervalos que intermedeiam os desenhos animados ou as "Soap opera" da noite. E eis que surgiu: Aí estava ela. A Leopoldina, vinda de férias, de baterias carregadas para mais uma campanha natalícia, arrebatando com todos os seus brinquedos... Que êxtase. Este ano, aí estava ela, carregada com umas botas pretas de cabedal e de uma pose arrojada de penas alouradas, pronta a assaltar os bolsos dos pais mais babados pelas boas acções dos filhos. Além disso, mostra coragem. A gripe A e o frio a chegar, e ela de mangas caveadas!

No entanto, tudo parou. Por entre outros intervalos, apareceu a gorda da Popota. Já não me lembrava desta, carago! Se calhar por não ter sido da minha geração, já não me recordava deste figurete! Narinas à mostra, um tanto ó quanto pó gorda, com a mania que canta e sabe dançar. Mas alguém já alguma vez viu um hipopótamo cor-de-rosa? Por isso é que os putos vão para a escola discutir com os professores. Assim é normal que fiquem com a realidade distorcida...

Assim pus-me a pensar porque raio é que o tio Belmiro não apertou os calos à Popota. Então quer dizer, uma aparece ano após ano mais esbelta e magra. Agora até tem a ordem das asas, com filmes de acção e explosões, que é tudo o que os putos gostam.

Mas a outra não! Aparece gorda e com uma música que já não é tão fácil de trautear como a da Leopoldina, a não ser o refrão que é facílimo: POPOPOPOPOPOPO...TA.

A minha formação em Economia diz-me que a Popota surgiu para apanhar alguma franja de mercado... Mas eu não estou a ver qual! Agora que tenho vinte e cinco anos consigo encontrar algumas semelhanças interessantes entre a Leopoldina e a Angelina Jolie e isso, até trás alguns factores provocantes à Leopoldina. Podem comparar...

Será que a Popota é afinal para atrair a franja de mercado das crianças?

É pah, não sei. Mas já ando a micar uns playmobil e uns tropinhas para me oferecer este Natal.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Sou um bocado lerdo"

Hoje foi um dia (em) cheio.

Entre muitas das funções de gestão que tenho como responsável de desporto, surge a de construir uma equipa, ou seja, recrutar quando é preciso, e animar o pessoal. Subentenda-se que "animar" não significa fazer o que faço aqui no blog, mas antes, fazer com que os colaboradores que lidero se sintam motivados no dia-a-dia. Acreditem, já saí bastantes vezes desanimado por passar um dia inteiro atrás de uma caixa ou a dobrar roupa. Se acham que têm trabalhos aborrecidos, pensem duas vezes, antes de o dizer!

Ainda assim, e fugindo ao que me levou a escrever hoje, acho que encontrei uma boa maneira de fazer diminuir o desemprego. A fórmula é muito simples. Basta que cada português entre numa loja e desfaça tudo com ainda mais raiva do que o costume. A sério! Quando entrarem numa loja, virem aquilo tudo ainda mais ao contrário! Em poucos meses vão ver que todas as lojas estarão a recrutar mais repositores e o desemprego começará a diminuir. No entanto, isto também serve de política expansionista numa fase mais posterior. Em épocas de baixo desemprego, bastará que todos os portugueses que entrem numa loja, arrumem o que desarrumaram: mais mão-de-obra se libertará para novas áreas de actividade. Como é óbvio, o Estado terá que investir em alguma formação, especialmente para aquelas pessoas que têm todo o prazer em dizer: "Arrume você que tem mais jeito!". Eu adoro ouvir isto de um compatriota todo escangalhado ou pindérico. É como ouvir na escala de sol, um dó com um si... soa mal!

Assim, passei a respeitar muito mais esse trabalho que, parecendo inútil, é feito por um lado, para que cada cliente tenha acesso à mesma forma bonita de encontrar um artigo, e por outro, porque isso dá forma de sustento a muita gente, inclusive à loja e a mim.

Acabei por desviar um bocado o assunto que me trouxe hoje aqui ao blog. Apenas queria ter dito, que hoje entrevistei um rapaz de dezanove anos que se tinha candidatado. A determinada altura, perguntei-lhe quais principais defeitos que ele achava ter. Depois de ter dito dois, e não tendo mais nenhum para nomear, pedi-lhe para que tentasse lembrar-se de outro: "Às vezes sou um bocado lerdo!" - disse ele. Fiquei estupefacto.

Agora que escrevi isto tudo, fico a pensar se não lhe devia ter dado uma segunda oportunidade... É que só tenho aceite licenciados para vendedores, e realmente, podia aproveitar um lerdo para dobrar roupa, deixando para outros empregos bons licenciados com quem vou trabalhar este Natal...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pastelaria às cinco da matina


Esta semana tem sido realmente preenchida em trabalho e não vai dar mesmo para escrever algo de jeito (reparam? fiz uma piada! - Brinquei comigo próprio, sabendo de antemão que não tenho assim piadas por aí além. Este fenómeno é, aliás, pouco usual entre os portugueses. Normalmente não se riem de si próprios... Um dia vou explanar a minha opinião sobre isso). Ainda assim, ontem tive um bom momento, entre o local de trabalho e a minha cama.

Desta forma, ontem saímos todos da loja às quatro e tal da manhã, depois do inventário. Como ainda não estávamos cansados o suficiente, decidimos ir comer a algum lado. O problema é que em Aveiro não há nada que se coma a partir das duas da manhã, a não ser ali para os lados do Rossio (onde o menu envolve pitos frescos, meloas e marmelada). A nossa sorte foi o segurança conhecer, um sítio ali perto, onde se fazia pastelaria. Espectacular! Fomos dar a uma casa onde não parecia que vivesse alguém. Vimos uma luz, batemos à porta.... E lá estavam os pasteleiros todos com a massa na mão!

Disseram-nos que estivéssemos à vontade - mas não havia bancos. Assim, olhamos para as travessas já cheias de croissants, pasteis de natas, bolas, pão com chouriço e servi-mo-nos... Barato, bom e fresquinho.

Deitei-me e adormeci que nem um bébé.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Jornal de Cesta

Apanhada 40 vezes sem carta

A mais famosa condutora de Portugal foi hoje apanhada novamente a conduzir sem documentos.

Segundo foi noticiado, ontem (quinta-feira) seria a primeira sessão do julgamento da ré. No entanto, esta não compareceu e estava incontactável fazendo com que o julgamento não se iniciasse.

O Cesta após diversas e insistentes tentativas, conseguiu chegar junto de Cristina Araújo para esta explicar o sucedido: “Eu bem me parecia que conhecia aquele número de algum lado. Era do tribunal, não era? Bem, mas eu também não tinha onde encostar para atender a chamada!” – disse.

Assim, não foram as autoridades que apanharam Cristina na sua quadragésima vez sem carta. Foi o Cesta…

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Halloween em Braga

Dia 31 de Outubro, Sábado, é o dia oficial de comemoração do Halloween . Este costume britânico, que hoje é um fenómeno mundial, tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos em Portugal.

Assim, este ano, um grupo de pessoas decidiu que será comemorado em Braga. A excursão já está marcada: dia 31 de Novembro, o percurso começa em Lisboa e pelo caminho, mais se irão juntar. As fardas já estão encomendadas e são iguais para todos – Braga vai-se encher de diabos. À chegada, todos os intervenientes passarão por um espécie de sambódromo, onde se ouvirão os uivos desta noite de disfarces… Já todos sabem que a cerimónia é privada e que os telemóveis são proibidos. Não por incapacidade da rede, mas porque uma espécie de presidente resolveu antecipar as partidas do dia das bruxas, lançando um bruxedo no Minho: “Uhh, sou muito mau!” – disse António Salvador.

Mesquinhices à parte, os diabos lá vão aterrorizar Braga e pedir mais docinhos ao mágico Aimar, ao monstro Cardoso e ao vampiro Di Maria. Estes não farão por menos, e pelo que se sabe, vão lá para bater em mortos…

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ria de Aveiro - Relaxing




Hoje aproveitei a minha manhã livre e fui passear a cadela... Um Labrador branco muito simpático - A Natacha! O dia estava espectacular e tirei esta foto para partilhar ai com o pessoal... Quem dera Veneza ter paisagens destas.

Tal como ficou prometido a mim mesmo, um dia irei conhecer o resto dos canais da Ria de Aveiro de Canoa. Está prometido! Falta só combinar...

Hoje foi uma boa maneira de começar bem o dia. Fui ao mail e...

Esta está gira.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Há pequenas coisas da vida que me fazem instantaneamente feliz: Uns acordes, um sorriso, o beijo... Porque é que há grandes coisas da vida que não se conquistam tão facilmente? Por serem grandes?

Há grandes coisas da vida que me fazem instantaneamente feliz: Uns acordes, um sorriso, o beijo... Porque é que há pequenas coisas da vida que não se conquistam tão facilmente? Por serem pequenas?

É a vida.

Jornal de Cesta II


Noticias da Semana

José Saramago, uma arma de Osama Bin Laden!

Depois do escândalo das suas declarações ofensivas às crenças cristãs, surgiu o boato de que Saramago pode ter sido usado pela Al Qaeda para atacar o mundo ocidental. Esta notícia foi veiculada pela estação de televisão Aljazira, onde Bin Laden surge num vídeo a agradecer a José Saramago, por este ter conseguido fazer tremer as fundações da igreja católica. Bin Laden acrescentou ainda que todos os muçulmanos do mundo olhassem para Saramago como um exemplo capaz de surpreender e de fazer ameaças. Pensa-se que o líder terrorista tenha dito isto porque nunca se pensou que um português pudesse ganhar um prémio Nobel, nem de ameaçar tantas vezes a renúncia à nacionalidade portuguesa.

Augusto Santos Silva deixa de malhar?

José Sócrates, um olheiro conceituado, recrutou Augusto Santos Silva do Ministério dos Assuntos Parlamentares para o Ministério da Defesa. Nesta tacada ofensiva, o primeiro-ministro pretendeu dar um novo significado à palavra malhar. Desta forma, a defesa nacional pode assim recorrer a novas armas (como por exemplo a retórica do ministro), mais baratas que submarinos, vendo assim o seu poder de fogo melhorado. Obama, invejado, já terá mesmo contactado Portugal para poder usar Augusto Santos Silva como secretário de Estado Americano, com o intuito de malhar em Kim Jong-il e Hugo Chaves. As reacções destes é que já são as esperadas…



Esquerda ameaça PSD

Menezistas, Barrosistas, Santanistas, Cavaquistas, Marcelistas, Tostasmistas são algumas das correntes de pensamento, do que muitos dizem ser um partido, o PSD. O Cesta veio a saber o porquê de Manuela Ferreira Leite, e muitos outros notáveis, quererem evitar que o partido avance com a liderança de Passos Coelho. Ao que parece, o receio emana no nome da corrente que Passos Coelho pode inaugurar: A corrente Passista. A fonte do Cesta afirmou que não ficava nada bem a um partido conservador, transmitir a ideia de que nos corredores do poder se andava a passar uns haxixes e outros que tais.

Adeptos do Benfica cansados de vitórias

Depois de mais uma goleada, os alguns adeptos do Benfica têm marcada para esta semana, em algum sítio, uma ruidosa manifestação contra as volumosas vitórias do Benfica. O motivo não é o mesmo de sempre. Os adeptos queixam-se agora desta constante onda de vitórias do clube e reclamam que tem sido imensamente difícil, festejar tanto tempo seguido. É que desde 60, que o Benfica desabituou os adeptos a este ritmo. Um porta-voz do grupo de manifestantes, disse que uma das principais exigências será que o Benfica perca algumas vezes: “Assim, vá, uma vez de 5 em 5 jogos, com a possibilidade de aumento gradual de vitórias.” E acrecenta:”É que é muito cansativo ser o melhor ataque do mundo. O meu médico disse que eu tinha de fazer apenas 20 minutos de exercício por dia, e eu já tenho 70 anos. Há dias em que o excedo em 70 minutos, só de estar sempre a levantar e a sentar da cadeira! Puxa!?!”

O Cesta soube ainda que para dar mais visibilidade ao evento, a manifestação será dentro dum avião, em marcha lenta, entre o estádio da Luz e o estádio de Alvalade XXI, como um sinal de demonstração daquilo que este grupo de sócios quer: perda de pontos e más exibições à moda contemporânea.


Foi o Jornal de Cesta

Muito Obrigado

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jornal de Cesta


Inicia-se hoje o jornal de Cesta. Todas as Sextas-feiras podem contar com o resumo da semana, mesmo a tempo de animar o vosso início de fim-de-semana.

Jornal de Cesta faz Sorrir MMG

Com o encerramento do jornal da TVI abriu-se então a possibilidade de podermos ocupar este espaço, antes abocanhado pela jornalista Manuela Moura Guedes. A nossa primeira notícia passou mesmo por obter uma reacção junta da mesma… Aqui está a sua reacção:

Ficamos sem saber se este era mesmo um sorriso irónico, ou uma tentativa de nos amarfanhar delicadamente.

Novo despedimento da Quimonda justifica intervenção do Estado Português

Outra notícia da semana foi o novo despedimento colectivo da Quimonda. Ao que parece têm vindo a nascer operários das motherboards deixadas ao abandono, desde o anunciado encerramento parcial da empresa. Como tal, para se ver livre dos empregados, a administração tem recorrido permanentemente aos despedimentos. No entanto, foi desta forma que o Jornal de Cesta percebeu a promiscuidade entre o Estado e a Quimonda, e os tantos milhões investidos pelos contribuintes. Em vez de criar incentivos à natalidade, esta pode ser uma das soluções para resolver o problema de envelhecimento do país. Ainda por cima, saem já qualificados.

A líder da oposição, Manuela Ferreira Leite, já veio comentar: “O PSD quer anunciar que vai propôr ao Engenheiro Sócrates, que injecte mais milhões na Quimonda, pois casamentos destes são bem-vindos: Não é preciso amor, só procriação!”

Manuela Ferreira Leite cumpre promessa eleitoral

A líder do PSD, no primeiro dia como deputada, mostra já obra na Assembleia da República, fazendo cumprir uma das suas principais reivindicações da campanha: “ Se perder serei deputada!” - disse. Pena é que talvez seja a única promessa que pode cumprir. Ainda assim, já cumpriu mais que muitos.

José Sócrates prepara nova legislatura

Entretanto, José Sócrates prepara novo ciclo governativo. Desta forma começou já por decidir o líder de bancada do seu Partido. Acredita-se que a escolha de Francisco Assis tem dois motivos. Por um lado, servirá essencialmente para dividir o "saco de pancada" que a oposição vai dar a Sócrates. Como se sabe aqui há uns anos Francisco Assis foi escorraçado de Felgueiras, depois de Fátima Felgueiras ter fugido para o Brasil (2003). Por outro lado, a escolha de alguém com o nome de um santo, dá sempre jeito a José Sócrates para rezar nas idas à Assembleia da República.

E assim foi o nosso jornal de Cesta – Com notícias sempre em cima da hora, é impossível ir embora.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Eu? Defeitos?

O meu primeiro texto a sério vai ser dedicado a uma das situações mais interessantes que vivi nos últimos tempos: A visita do Director Nacional à nossa loja em Aveiro. Não pretendo dar uma de moral a ninguém, quem sou eu? No entanto, é para partilhar estas coisas que fundei o blog.
Continuando, acho que estas visitas são, de facto, importantíssimas e tirei umas valentes lições. Quem dera a muitos colaboradores, de outras empresas, que o seu patrão de mais alta hierarquia, se deslocasse regularmente à bases, explicando o caminho do sucesso.

Depois de um razoável bacalhau com natas, e num ambiente completamente descontraído, tomou a palavra e expôs muito do que foi o seu percurso de vida profissional. Realmente era de espantar como tudo começou. Abriu a 12ª loja em França... Hoje são mais de 300 no mundo (imagine-se só o que já viu crescer)! Assim, e nesta fase profissional em que me encontro, pude então ouvir uma frase sábia que muita gente deveria ouvir com atenção: "Viver com as virtudes é fácil, o desafio está nos nossos defeitos". Aí, acrescentou que já tinha trabalhado com uma pessoa tão pessimista, que dizia que as pessoas não mudavam. Ele, claro, discordava. Pela experiência que teve na vida, achava que as pessoas tendem a evoluir.

No seguimento da conversa, explicou que o grande desafio de cada um é um trabalho complexo de, observar e saber quais os nossos defeitos, fazendo um esforço para os alterar. Por exemplo, se somos desorganizados, devemos ter o cuidado profissional de tomarmos estratégias para o deixar de ser. A um nível micro, esta mudança e outras, podem trazer grandes revoluções. Não quer dizer que fora do trabalho nos tornemos a bandalheira do costume, mas pelo menos, no trabalho seremos vistos como pessoas organizadas, que ajudam para o sucesso da organização em que estamos inseridos. E se falamos da organização, podemos falar também do irritante vício de tagarelar constantemente com os colegas de trabalho, ou de passarmos a tempo todo a queixar-mo-nos da vida. Estes são sinais evidentes de que algo não está bem com o trabalho que desempenhamos e é de certo comum em todos as organizações do mundo e de Portugal.

Esta cavalgada astronómico de nos mudarmos a nós mesmos é sem dúvida essencial para subirmos na vida. Ninguém nasce perfeito. Ser um exemplo numa empresa é um primeiro passo para o nosso trabalho ser reconhecido. É que até pode haver muita gente que faça bem o seu. Mas, em paralelo, se tem uma atitude de falador(a), de egocentrismo (no sentido de não ver os seus defeitos) e se tem o hábito de se queixar da vida e excesso de trabalho, então estou certo que não vai muito longe.

Assim todos os dias no nosso trabalho devemos olhar para o lado e ver quais as atitudes mais correctas e arranjar ali no meio alguém que nos sirva de exemplo. É que todos sabemos que procrastinar, comentar o jogo de domingo, cuscuvilhar a vida alheia, sermos desorganizados e pessimistas não são exemplo para ninguém. E se por ventura, não encontramos estes exemplos à nossa volta, que tal sermos nós próprios a liderar esta mudança? Provavelmente seremos mais bem sucedidos no futuro... Ou já viram algum "bom chefe" a queixar-se da vida?

Finalizando, todos os dias irei para o meu trabalho à conquista de mais responsabilidade, vou ser optimista, trabalhador e se possível, vou dar mais exemplo que o meu chefe. Vou procurar os bons exemplos à minha volta e sei que um dia as oportunidades vão aparecer, como têm aparecido...

Um Bem-Haja

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nota de boas vidas

Olá meus caros,

Bem, este é um projecto que tenho vindo a ansear há muito. Ter o meu lugar no espaço da "intranquilidade mental". Embora muitos tentem esconder (e não consigam), sei que todos somos por vezes um pouco aéreos. Se muitas das nossas ideias fossem conhecidas, dir-se-ia que se estava perante comportamentos desviantes. Mas pensar, sonhar e imaginar não é assim tão mau.

Com o tempo ousarei publicar, tanto pensamentos, como comentários, como críticas, como histórias que de facto causem o regogizo aos leitores... Espero que seja um site cheio de sucesso, onde há partida já existe um senão: Sei que mais ninguém vai passar o limite da insanidade. Mas também não esperava outra coisa! Todos nós temos várias linhas na nossa vida que não ousamos ultrapassar!

Divirtam-se então...

Um Bem-Haja

P.S.: O título não está mal escrito. Eu queria mesmo dizer "vidas", visto que pretendo saudar este site com um boa vida e não um boa vinda. Porque a vinda é sempre boa, mantê-lo continuadamente com vida é que vai ser mais complicado.